Em 20 de Novembro, mais de mil cidades do Brasil comemoram o Dia da Consciência Negra com feriado. Sempre importante, a data em 2015 foi ainda mais quente. Afinal, ainda estavam frescos na memória os casos de racismo contra a jornalista Maria Julia Coutinho, do Jornal Nacional, e a atriz Taís Araújo. Os perfis de ambas em redes sociais foram atacados com comentários preconceituosos, mas, felizmente, a maioria das pessoas as apoiou, condenando as ofensas e celebrando a raça e a cultura negras, que ajudaram a construir a nossa identidade brasileira. 

Os episódios reforçam a necessidade de criar uma corrente do bem para valorizar a herança africana no país. É fácil identificá-la: o samba, a capoeira e a feijoada são alguns dos muitos presentes dos negros à nossa vida cotidiana. Com isso em mente, pensamos em algumas atividades para você comemorar a data. Confira: 

Dia da Culinária (de ascendência) Africana

Organize um almoço ou jantar na empresa com pratos desenvolvidos ao longo dos tempos por afrodescendentes. Alguns já fazem tanta parte de nosso dia a dia que nem lembramos de origem, como a feijoada, o bobó de camarão, a canjica e o acarajé. Capriche no tempero, convide os colegas e poste fotos aqui no Portal!

Grupos de Música e Dança

Sons e passos que chamamos hoje de brasileiros têm origem na cultura afro. Pense no samba, no afoxé, no frevo, no maracatu… Coloque todos para dançar e cantar em uma área comum. Alegria maior não há!

Exibição de Filmes

Tanto o cinema brasileiro como o internacional tem abordado com frequência a questão do racismo. Projetar um filme depois do expediente e discuti-lo pode ser uma boa saída para debater o preconceito e as formas de combatê-lo. Sugestões:

Amistad (1997), de Steven Spielberg, aborda a história (real) de um navio negreiro, cujos escravos se rebelam e lutam pelo direito de voltar para casa. O trailer pode ser assistido aqui.

Quilombo (1984), de Cacá Diegues, é baseado em livros sobre os líderes negros Ganga Zumba e Zumbi. O trailer está disponível neste link.

Vista a Minha Pele (2003), de Joel Zito Araújo. O curta-metragem ironiza o preconceito no Brasil, invertendo papéis. Na história, os negros são os colonizadores e os brancos, os ex-escravos. Pode ser assistido aqui.